terça-feira, 19 de agosto de 2014

Entrada da Pombogira Ângela na festa de 11 anos do Terreiro Caboclo Pena Azul

sábado, 12 de julho de 2014

Liberdade Religiosa



Resolvi postar sobre a liberdade religiosa devido ao insistente preconceito que adeptos de religiões de matriz africana sofrem. Assunto que, infelizmente, deve estar sempre em pauta.
É sempre importante discutir em que se baseiam as Religiões, não é difícil entrar num consenso geral que sua base é a fé.
Qual a definição da Fé? Segundo o dicionário Michelis:

 
sf (lat fide) 1 Crença, crédito; convicção da existência de algum fato ou da veracidade de alguma asserção.

Veja que a fé é determinada pela crença, convicção, crédito. Fica evidente que não se trata de comprovação científica, lógico, a fé não deve ser tratada como ciência, a fé não é pra ser comprovada.

Sendo assim podemos dizer que a distância entre a crença e a matemática é infinita. Em uma operação matemática não podemos contestar que na adição, 2 + 2 obtemos o resultado 4. Já na fé podemos contestar tudo, porque nela não existe a necessidade de comprovação, a fé é para acreditar e é essa sua finalidade.

É até de certa maneira cômico o esforço que muitos adeptos de diversas religiões fazem para comprovar seu conceito e fundamento religioso, cômico mas compreensivo. O homem sempre vai acreditar em uma vida após a morte, pois é mais fácil remar no sentido de seu instinto, o de sobrevivência.

Acho que nessa altura da discussão já posso dizer que ninguém possui a comprovação de sua crença, quem discorda nesse ponto deve voltar a ler o texto novamente pois não o compreendeu. Se mesmo assim discorda, então não conhece a sua própria crença ou simplesmente não possui fé o suficiente nela, a fé não é pra ser comprovada.

Fica evidente agora que o preconceito religioso é completamente desconexo. Deixe-me acreditar naquilo que eu escolho para acreditar, isso não define o tipo de ser humano que sou, somente define que uso meu direito de crer naquilo que quiser.

No caso específico de religiões de matriz africana, existe um conceito absurdo que somos praticantes do mal. Para aqueles que pensam assim é porque não conhecem a religião, para aqueles que praticam esse mal no nome da nossa religião é porque não a conhecem também, mas esse assunto é pra outro post.

Os adeptos de todas as religiões não percebem que estamos todos no mesmo barco. Católicos, espíritas, evangélicos, candomblecistas, umbandistas, muçulmanos, budistas, ateus e todas as outras religiões, todos acreditam sem a capacidade de comprovação. Podem estranhar que citei ateus, mas apesar de não se tratar de religião ateus também acreditam sem comprovação. Acreditam que não existe uma entidade superior que influência em nossas vidas e está tão acima de nós que não somos nem dignos de vê-lo, mas também não podem comprovar.

O que nos prejudica não é a fé que temos, mas sim as pessoas que nos agridem verbalmente, fisicamente ou nos trata de forma diferenciada baseada em um preconceito. O que nos prejudica é nos sentirmos exclusos por uma sociedade que contribuímos como todos os outros integrantes e essa exclusão é baseada no preconceito.

O triste é ignorar um dos mais belos sentimentos da natureza, o respeito. Sentimento porque o verdadeiro respeito é aquele que sentimos por outro ser.

Portanto aquele que comprova sua crença, que atire a primeira pedra.

Desculpem pela velocidade da discussão mas os posts devem ser rápidos.

Abraço a todos os adeptos ou não de todas as religiões.




segunda-feira, 7 de julho de 2014

Saída de Oxumarê


Olá pessoal! Depois de um grande tempo sem novas postagens, voltaremos a nos encontrar. Estive quieto esse tempo todo, devido a acontecimentos de força maior. Porém pretendo retornar ao mundo virtual, postando conteúdo que tanto nos fascina e encanta. Para começar não vou escrever mas postar um vídeo da saída de santo de um filho do Terreiro de Umbanda Caboclo Pena Azul.

Saída de Oxumarê



Axé a todos.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Doação e Maldade, O Paradoxo da Crença Sem Razão.


 
Neste tópico vou descrever uma situação que testemunhei. Algo absurdo mas real. Todos nós temos a liberdade religiosa. Podemos acreditar naquilo que nos convence que seja o melhor caminho a seguir, que nos traz a satisfação dentro da crença.

No dia 28 de setembro de 2010 foi realizado, no Terreiro Caboclo Pena Azul, uma das mais tradicionais festas de nossa religião, a festa de Cosme, Damião e Doum. Como todos sabem, é de tradição colocar doces diversos em saquinhos com o intuito de presentear as crianças.

Dois dias após a festa eu e minha esposa nos dirigimos até uma creche para crianças carentes. Levamos duas grandes caixas de saquinhos de doces para presentear as crianças. Chegando à creche, perguntei para uma das funcionárias se aceitavam os doces da festa de Cosme, ela por sua vez respondeu que sim, sem pestanejar. Então peguei uma das caixas e levei até o piso superior. Quando desci para pegar a outra caixa, percebi certa discussão entre minha esposa e uma mulher que se encontrava sentada próximo à porta que passei. Subi com a outra caixa, quando retornei, a discussão continuava, então chamei minha esposa para se dirigir ao piso superior para ver as crianças, que estavam se alimentando naquela hora. A responsável por elas ficou muito grata com a doação, pois conhece suas necessidades.

Quando estávamos nos retirando, minha esposa falou para aquela que estava discutindo à pouco, que deveria rezar mais.

Chegando ao carro, ela me contou o que havia ocorrido. Quando levei os doces até o piso superior da creche, essa mulher, citada acima, disse a seguinte frase:

            ― Não dá paras as crianças não. Joguem fora, é de macumba, é maldade!

Minha esposa é um pouco estourada e se manifestou contra o comentário. Disse que era umbandista, e as fábricas cujos doces eram vendidos para os umbandistas, eram as mesmas que vendiam para os adeptos das outras religiões, inclusive a dela.

A certeza sobre os segredos da vida não existe, pelo menos ainda. Portanto podemos acreditar naquilo que achamos mais ponderável. Acho um completo absurdo algumas pessoas (MUITAS) pré conceituarem que os adeptos da umbanda ou candomblé são praticantes de maldades. Mas quem segue o caminho da nossa religião conhece a dedicação para ajudar a todos aqueles que buscam ajuda, seja o problema que for, sem criticas.

Ainda podemos notar a falta de bom senso, a falta de opinião fundamentada no intelecto. Pois é completamente ilógico o ato de doar doces para crianças carentes ser algo maldoso. É irracional!
Agora teve ser muito bem percebido o fato de que não é a religião, seja ela qual for, que pratica a maldade. A maldade provém de desejos e atitudes pessoais, que às vezes se esconde atrás da religião, que não tem nada a ver com isso, para conseguir uma desculpa pelos seus atos. Por isso temos padres, pastores e pais de santo que aproveitam de seus cargos para enganar ou molestar os adeptos. Mas isso não significa que a religião é maldosa, e sim o indivíduo.

Já vimos muitos casos de pessoas que enfiaram agulhas em crianças, e a desculpa são vozes ou práticas da tão falada magia negra. Sejamos verdadeiros, o problema não é magia alguma, mas sim a maldade e o desejo do indivíduo. Assim como padres pedófilos ou pastores aproveitadores. Não é a religião, é o indivíduo.
Onde vai chegar o preconceito religioso? Será que é muito complicado pedir para que qualquer adepto coloque sua consciência acima de sua crença? Será que a religião que eu sigo já traz o conceito de quem eu sou?

Devemos lutar contra o entorpecimento da mente humana, colocando nossa consciência acima da crença absoluta em uma pessoa que instiga a diferenciação entre os seres humanos e suas formas de crenças.
É por colocar a crença acima de sua razão, que alguns adeptos se vestem com explosivos e tiram além de sua vida, a vida de outrem em nome de Deus. Com a promessa de ter um bom lugar após a morte.

Sejamos racionais, é maldade doar doces para crianças carentes, ou descriminar um ser humano por seguir uma religião diferente da sua? É maldade realizar uma festa para aproximar de nossos caminhos a essência da criança, a essência de aproveitar a vida de uma forma inocente, ou invadir terreiros e quebrar instrumentos que são tão importantes para aquela comunidade religiosa?

Até quando vamos ser pré julgados simplesmente por seguir aquilo que gostamos de seguir, sem importunar ninguém. A maldade não está em terreiros, igrejas ou templos, está no coração do indivíduo, por isso existem os assassinatos, agressões, estupros e demais outros. E não é a religião que é responsável por isso.
Mas uma coisa é verdade, se não temos nem a liberdade de realizar doações sem sermos importunados, fica extremamente complicado.

Porém temos fé, muita fé. Fé sem a necessidade de julgar outrem. Porque não alimentamos nossa fé sobre o fundamento de que necessitamos porque outros realizam maldades. Somos capazes de enxergar que todos possuem sentimentos e sentimos de uma mesma forma, somos todos iguais. Não importa a crença, isso nunca mudará, pode acreditar no que quiser, mas sempre seremos iguais.
Todas as religiões são maravilhosas, mas a certeza sobre a vida e morte ninguém possui.

Axé a todos!


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Religião Destrutiva



Hoje vou falar de um assunto que deve ter a atenção de todos, algo que prejudica em demasia a vida de muitos adeptos e simpatizantes. É evidente que em todas as formas de cultos religiosos existem alguns adeptos que deturpam completamente o fundamento religioso. É claro que não vou me ater a outras religiões mas sim a de matriz africana. Dentre muitos tipos de deturpações dentro do nosso meio religioso, o mais preocupante, em minha visão, é o ego do médium. Esse ego traz conseqüências muitas vezes sérias na vida dos adeptos, isso porque o médium se preocupa tanto em falar e acertar situações da vida de outros, que fazem de sua própria imaginação o fundamento intuitivo. Assim as informações que o “ouvinte” recebe muitas vezes são equivocas e não condiz com a realidade. O grande problema é que essa “informação” traz um transtorno enorme na vida do “ouvinte”, transformando suas ações tão equívocas quanto a “informação”.
Para um maior entendimento sobre o assunto abordado, darei um exemplo em uma situação suposta:

Um simpatizante vai consultar uma entidade devido a problemas que vem enfrentando em sua relação amorosa. Acaba consultando com uma entidade de um médium não equilibrado espiritualmente, porque este busca incessantemente falar e acertar situações da vida do consulente e se desliga no que mais importa, a conexão espiritual. Nessa situação é comum que a intuição parta de sua própria imaginação, muitas vezes embasada em informações preliminares. Conforme o consulente vai se envolvendo na conversa, surge a terrível notícia, seu parceiro está se relacionando com outra pessoa! Isso vai trazer conseqüências ruins, afetando drasticamente o equilíbrio do consulente. Além de desequilibrar o estado geral da pessoa, ainda pode trazer conseqüências distintas conforme a personalidade desta, se manifestando, então, uma ação destrutiva.

Essa situação exposta vai contra os próprios princípios da religião. Ainda que a especulação seja verdadeira, existem outras formas de encaminhar o consulente à uma situação que traga o verdadeiro equilíbrio em sua vida. Esse equilíbrio é o que a verdadeira religião pode produzir e você pode encontrá-la em diversos terreiros sérios espalhados pelo Brasil. Nessas casas você poderá contar com lideres que não estão preocupados em dar fundamento em suas necessidades pessoais e sim dar fundamento à vida da comunidade.

Deve ficar claro que o exemplo citado nada tem a ver com a religião e sim com uma necessidade pessoal. Nossa religião é maravilhosa, possui capacidade de produzir o equilíbrio espiritual, mental, físico e moral. A única coisa que devemos nos ater é separar o joio, do trigo.

Dentro da própria comunidade religiosa deve ser percebido que muitas vezes o médium que produz a situação de transtorno que descrevi acima, na verdade, não se trata de uma má pessoa mas simplesmente foi encaminhado erroneamente em sua vida religiosa, e conseqüentemente irá encaminhar outros. Os grandes lideres de comunidades dos terreiros sérios possuem capacidade de transformar os conceitos deturpados de determinados médiuns em conceitos fundamentado na verdade da religião de matriz africana. E como lideres, também faz parte de sua responsabilidade.

Após expor a situação acima podemos concluir que a religião não é destrutiva e sim o Ego pessoal que pode ser destrutivo até mesmo para a Religião.

Pensem nisso.

Axé!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Conscientização! Sem folha! Sem Orixá!


Na atualidade o foco de preocupação comum tem sido o meio ambiente. E não é pra menos, estamos vendo muitos fatos que mostram a subjugação da natureza pelo ser humano. Um dos grandes fatores dessa subjugação é o destino da imensa produção de lixo do nosso dia a dia.


Vemos muitas matérias na mídia sobre o assunto, porém não tanto quanto deveria. O grande problema é que a intensidade da poluição causada por grandes quantidades de lixo é tamanha, que não necessitamos dessa mídia para mostrar-nos como está a situação. Isso porque basta colocarmos os pés na rua, quando passamos por rios e córregos, nos deparamos com uma situação lastimável, pela quantidade de todo o tipo de lixo que ali se encontram. Outra situação é quando vamos à praia, temos que desviar do lixo quando andamos e tomar cuidado para não pisar em algo dentro da água. Grandes conhecedores da quantidade de lixo nos mares são os mergulhadores, se tiverem oportunidade pergunte a eles.




Nas matas não é muito diferente, além dos lixos prejudicarem e machucarem os animais, ainda causam queimadas.


Esse recado é mesmo para o povo do santo. Nós também temos que nos conscientizar. Seria algo completamente sem nexo não nos atermos à questão do meio ambiente sendo que o de mais importante que cultuamos é a Natureza.




Algumas pequenas mudanças podem ajudar a entrarmos em perfeita sintonia com a mesma. Deixe de jogar no mar as garrafas de champanhes nas entregas. Não acenda velas nos pés de árvores ou plantas. Deixe de usar artigos de louça ou porcelana, dê preferência para folhas de bananeira ou mamona por exemplo. Não utilize copos de vidro ou mesmo de plástico, e sim as cuias feitas de coco.


Enfim, tudo o que for causar um grande impacto na natureza, tire de sua lista. Não achem que com essas atitudes vai se perder algum fundamento, muito pelo contrário, trará mais fundamento para o que estiver realizando. Afinal como diz um velho ditado muito conhecido pelo povo do santo:
“Sem água, sem folha. Sem Orixá!”
E sem água, sem folha, sem Orixá! Sem ser humano! Porque seria uma grande estupidez acharmos que nossa existência possui valor maior do que qualquer outra no mundo. Seria muita estupidez pensarmos que podemos separar nossas vidas da natureza. Tudo o que utilizamos provém dela mas a natureza não precisa de nada do que produzimos.




Vamos cuidar dessa nossa Grande Mãe, afinal viemos dela, pertencemos e retornaremos a ela!
Axé!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Decepção



Decepção, quem de nós desconhece o significado dessa palavra? Palavra que muitas vezes nos traz lembranças que nos força uma tentativa inútil de obrigar a falha de nossa memória.

Claro que todos nós sabemos muito bem o gosto dessa palavra, sabemos todo o seu significado feroz contra nossos corações. Porém não nos traz somente lembranças sofríveis e arrependimentos.

A Decepção é algo muito mais valoroso do que gostaríamos, é algo imprescindível para trilharmos nosso caminho e ainda adquirir a sapiência necessária para nossas vidas e para as vidas daqueles que são nossos.

A Decepção é como uma tempestade que assola nossos corações, destrói nossas fortalezas e principalmente mata todo o conceito de sabedoria que achávamos que tivéssemos. Mas depois que essa tempestade passa, podemos nos reconstruir e não de forma simplória mas nos capacitando para a construção de algo muito mais firme, real, verdadeiro, equilibrado e valoroso.

A morte daquilo que era um sonho nos esmaga internamente mas traz a oportunidade de vivermos e construirmos a verdade. Porque da verdade também se vive.

Essa Decepção tão maldosa se torna uma mãe que nos mostra o melhor caminho para nossas vidas, sem mentiras, ajuda a crescermos para sermos extremamente grandiosos, um crescimento que jamais alcançaríamos sem ela. Portanto vamos viver cada sentimento que o mundo nos proporciona, pois se só colhêssemos a felicidade, não adquiríamos a capacidade de nos proteger, de evoluir nosso caminho, de aconselharmos aqueles que amamos e nem de viver nesse mundo. Viva, seja sentimentos que nos traz felicidades ou tristezas, Viva todos eles.

A Decepção pode até ser perigosa mas a falta dela em nossas vidas é catastrófica.

Axé!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Orixá Nanã



            Considerada por muitos a Orixá mais velha, é chamada carinhosamente de avó. Isso porque Nanã é a Orixá que representa a Ancestralidade, porém uma ancestralidade relacionada à base para a descendência. Fica muito evidente esse título quando citamos que seu elemento considerado é a lama. 

Dentro da crença das religiões de matriz africana o ser humano foi criado a partir da lama, portanto quando este morre, deve-se entregar novamente à terra, como se devolvesse o instrumento para a natureza. Assim Nanã recebe esse corpo e transforma-o para sua reintegração.

 Nanã

Como Nanã representa a ancestralidade e a base para a reintegração e a descendência, também está diretamente ligada aos antigos conhecimentos, conhecimentos que trazem tanto resoluções de problemas de saúde, com aplicação e conhecimento de ervas, quanto à conservação das manifestações religiosas.

Ainda representando a base na antiguidade, nossa Orixá não aceita elementos de metais, já que os metais representam a evolução relacionado à modernidade. Tornando assim os metais, sua proibição.

 Podemos notar essa relação em um Itan que conta que Ogum queria passar pelos domínios de Nanã, que se opôs. Assim começou uma batalha que Ogum venceu, ferindo a Orixá com a espada. Na lembrança da derrota, Nanã proibiu o uso de metais em seus cultos.

O símbolo que Nanã carrega é chamado de Ibiri. O Ibiri é um cetro sagrado que representa todo o sentido de Nanã, representa a ancestralidade dando a base à descendência, como se fosse o cuidado do ancestral com o descendente. Também é o revolver da terra, da lama, representando a transformação com a reintegração à natureza.
 
Ibiri

Nossa querida avó é considerada mãe de Omolu, Oxumare, Yewa e Iroco, isso porque pertence ao mesmo panteão desses Orixás, oriunda do povo fon, onde as divindades são chamadas de Voduns. Esses Orixás possuem algumas características similares entre si, assim sendo representado como uma ligação familiar.

Com relação aos Odus, Nanã está ligado a Oyeku Mejí, ou em outro sistema chamado de Ejiologbon, onde também encontramos Obaluayê.

Sua cor é o Roxo ou lilás, seu dia de comemoração é 26 de julho devido ao sincretismo com “Sant´ana”.


Sua saudação é: Salúba Nanã!!!

Que nossa querida Orixá Nanã nos conceda a base para termos uma boa vida no Aiyê e que possamos estender isso aos nossos descendentes.

Axé!!!