quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Os Erros e Decepções Na Religião da Umbanda e Candomblé

Hoje falarei dos erros na religião. Eu seria um grande hipócrita se falasse que nossa religião é perfeita, não vou me ater aos problemas relacionados à conduta dos adeptos e sim à situações isoladas com erros de Entidades, embora não podemos expressar como “erros”.


Algumas vezes vemos adeptos se decepcionarem com a religião devido a situações que na verdade se trata de um mal conhecimento do próprio adepto.







Vamos ser práticos, em uma situação em que o consulente conversa sobre seus problemas com a Entidade, e essa Entidade fala sobre decisões que deveriam ser tomadas devido ao a fatos que irão ocorrer, descrevendo-os. Então aquilo dito pela Entidade não acontece, ocorre algo bem diferente.

Nessa situação devo mostrar a vocês leitores que existe uma série de probabilidades que expliquem esse fato. Vamos lá

A primeira situação se trata de uma pessoa sem escrúpulos, que tenta enganar as pessoas para tirar proveito de situações. Isso Ocorre em qualquer religião e não somente em religião não é mesmo?








Para explicar as restantes tenho que citar algo muito importante. É claro que quando as Entidades se manifestam e estão se manifestando em uma matéria, em um corpo de uma pessoa. Isso pode ter diversas conseqüências e por mais que outras pessoas possam discordar, a manifestação sempre tem interferência da matéria, afinal ninguém morre para poder incorporar e mesmo que morresse as “manias” daquele corpo estaria ali ainda. Por tanto existe diferentes pessoas com suas respectivas firmezas, algumas possui uma firmeza enorme e assim a Entidade pode se manifestar com grande força. Em outros casos não existe tanta firmeza e as Entidades embora se manifeste ainda há grande interferência da matéria.

Então no segundo caso se trata do médium ao qual aquela Entidade se manifesta, dependendo da firmeza. Isso traz a conseqüência que nem tudo o que se fala vem da Entidade.









Para o terceiro caso também preciso citar algo, e se trata do caminho de nossa vida. Deus concedeu a dádiva do livre-arbítrio para os homens, isso para que possa escolher seus caminhos. Algumas coisas em nossa vida ocorrem porque precisam acontecer independente de nossa vontade. Outros caminhos dependem exclusivamente de nossas escolhas, e por fim alguns momentos são tendenciosos mas existe uma certa interferência da escolha.

No terceiro caso temos uma Entidade firme e que já obtêm de muita confiança do consulente por sempre dizer exatamente o que aconteceu e o que acontecerá, mas em algum momento isso não ocorre. Isso se dá pelo fato de termos nossas escolhas, que por mais que temos influencia ainda temos Vida e vivê-la só depende de nós mesmos. Portanto nesse caso a Entidade disse o que provavelmente aconteceria mas por interferência de alguma escolha não ocorreu. É um caso raro mas acontece. E é algo que não temos como saber quando vai ocorrer. Eu mesmo já tive intuição de algo que aconteceria e depois quando aconteceu, vi que dependia de várias escolhas, mas acabou acontecendo. Isso é na verdade é um grande mistério, será que dependia mesmo das escolhas, será que aquelas escolhas foram escolhas tomadas por nosso livre-arbítrio ou fomos induzidos a escolhe-las? Não sabemos.







A grande verdade é que algumas pessoas se saciam dos conselhos das Entidades 99,9% das vezes e uma vez que ocorre algo diferente por simplesmente depender de sua própria escolha. Então desacreditam das Entidades que sempre estiveram a ajudando, e desacreditam ou por ignorância sobre o espiritismo ou simplesmente por só querer algo em troca.

Portanto gente, muito cuidado com o que vocês pensam sobre as Entidades porque pode estar colocando a culpa nas pessoas erradas. Sendo que na verdade dependia de você, da matéria. Por isso que é muito importante não ficar esperando cair nada do céu por que a Entidade disse que iria ajudar. É necessário o equilíbrio entre o espírito e a matéria, a Entidade ajuda espiritualmente mas na matéria depende de vocês, portanto não as culpem por seus próprios erros.



Axé!